sexta-feira, 20 de novembro de 2009

DESEJO SORTE

Vivi sob os ferretes de seu jugo,
domando amargos na alma desprezada.
Eu era muito pouco além do nada ,
era o verbo sofrer que ora conjugo!

Representando troços, trapo humano,
sob a masmorra fria dos desejos,
moribundo, eis que explodem relampejos,
como alucinações do ser insano!

E qual milagre vivo, então caminho
ao rumo iluminado doutro norte,
esquecendo de vez acerbas dores.

Reinando a paz, agora noutro ninho,
auguro à ex-amada boa sorte,
que nunca se arrependa sob agrores
!